A história nordestina é conta através de seus ciclos econômicos, entre eles o do Couro. Reunindo os principais currais de criação de gado, o Ceará foi durante o século XVII um dos mais importantes fornecedores de produtos derivados do boi. Com o declínio da economia baseada na criação bovina, a tradição de curtir couro também foi diminuindo com o passar dos séculos. Entre os diversos mestres que mantém esse ofício vivo, o nome mais conhecido é de Espedito seleiro, que aprendeu a arte com o seu pai, que teve como cliente mais ilustre o cangaceiro Lampião.