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Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri

Museu Orgânico - Museu Casa Oficina de Dona Dinha

Raimunda Ana da Silva, mais conhecida como Dona Dinha, é uma artesã que trabalha com a produção de redes feitas em um tear artesanal e manual. De uma grande família, a mesma afirma que apenas ela continua com essa atividade e que "aprendeu no olho" aos 12 anos de idade, assistindo uma irmã mais velha a tecer.

Acessibilidade: Não

Acessibilidade física: Não possui

Horário de funcionamento: 09h as 11h / 13h as 17h Mediante agendamento

Site: https://mcmdinha.wixsite.com/museuorganico

Email: mcmdinha@gmail.com

Telefone Público: (88) 99751-0713

Endereço: Rua São Francisco de Assis, 09 , Vila Alta, 63165-000, Nova Olinda, CE

CEP: 63165-000

Logradouro: Rua São Francisco de Assis

Número: 09

Complemento:

Bairro: Vila Alta

Município: Nova Olinda

Estado: CE

Descrição

Dona Dinha, no seu tear manual trabalha com os pés, fazendo levantar os liços, passando o carretel por entre os liços e o pente, bate-se depois bem o pente com as mãos, tornando a rede com mais impacto. A mesma operação é repetida, trocando de pé, voltando a passar o carretel, e batendo-se novamente o pente. Estes gestos são repetidos até dar a medida (comprimento) pretendida da rede.


No seu tear, ela pedala no sol durante um dia inteiro para fazer uma rede. E conversa com as bordadeiras da região para que faça belas varandas e bordados para complementar seu trabalho. Dinha conta que tecer as redes dá muito trabalho, mas ela fica feliz ao ouvir que suas redes duram uma vida.


As peças do seu tear manual são: órgão (giram sobre si mesmo quando movidos), pente ( uma das peças do tear), queixa (formados por réguas de madeira, que serve para fixar o pente), braço, liço ( réguas de madeira a que se ligam vários fios em forma de arca e que servem para abrir ou fechar mais a tela), pisadeira (sobem e descem verticalmente), carretel e caneleiro. Para a rede ficar pronta tem que urdir, colocar no tear, tecer, costurar, passar o mamucabo, empunhar e pregar a varanda.


Publicado por

Fabiana Barbosa

Produtora Cultural, Oficineira e Assistente Social. Possui especialidades em Arqueologia Social Inclusiva e Gestão Cultural Contemporânea.